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Mundo saúde (Impr.) ; 34(2): 165-175, abr.-jun. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562035

ABSTRACT

O aumento da expectativa de vida trouxe consigo uma mudança no perfil da morbidade de doenças como o Acidente Vascular Encefálico (AVE), deixando sequelas que influenciam a Qualidade de Vida dos sobreviventes, tornando necessário compreender e quantificar o impacto dessa patologia. Este trabalho se propôs a estabelecer uma correlação entre as escalas de Medida de Independência Funcional (MIF) e a Escala de Qualidade de Vida Específica para Acidente Vascular Encefálico, sendo realizado com 15 pacientes com diagnóstico de AVE do Setor de Terapia Ocupacional da Clínica Escola Promove do Centro Universitário São Camilo, após aprovação pelo comitê de ética. As escalas foram aplicadas nos 15 pacientes hemiplégicos com idade média de 64,6 anos. A análise dos dados mostra uma correlação entre dois domínios (trabalho e produtividade e autocuidado), dos doze domínios da EQVE-AVE com a MIF. Todavia, o estudo não demonstra correlação entre o grau de independência funcional e os demais domínios de Qualidade de Vida de EQVE-AVE. Outros resultados estatísticos relevantes deste estudo são: o escore de mobilidade no sexo masculino é significativamente maior que do feminino; os escores de papéis sociais são estatisticamente maiores entre pacientes solteiros, divorciados e viúvos do que os dos pacientes casados ou com companheiros; e que pacientes sinistros têm melhores escores em papéis sociais, mesmo tendo acometimento do hemisfério direito, desencadeando hemiplegia/hemiparesia à esquerda. Ao comparar as questões funcionais e o impacto na Qualidade de Vida desses indivíduos, podemos favorecer ao aprimoramento de intervenções e tratamento em Terapia Ocupacional de pacientes pós-AVE.


The increase of life expectancy produces a change in the profile of morbity of diseases such as Encephalic Vascular Accident (EVA), causing sequels that influence the Quality of Life of survivors, something which makes necessary to understand and to quantify the impact of that pathology. This work aimed at establishing a correlation between Functional Independence Measurement (FIM) scales and the Stroke Specific Quality of Life Scale (SS-QOL), and was carried out with 15 patients with EVA diagnosis in the Sector of Occupational Therapy of the Clinic School Promove of University Center São Camilo after receiving approval by the Ethics Committee. The scales were applied to 15 hemiplegic patients with an average age of 64.6 years. Data analysis shows a correlation between two domains (work and productivity and self-medication) among the twelve presented by SS-QOL with FIM. The study does not show any correlation between the degree of functional independence and the other domains of Quality of Life of SS-QOL. Other relevant statistical results of this study were: mobility scores in males are significantly higher than those of females; social roles scores are statistically higher among single and divorced patients and widows and widowers than those of married patients or those who have partners; lefthanders present better scores in social roles, even with the right hemisphere affected so as to cause n emiplegia/hemiparesis. Comparing functional questions to the impact in the Quality of Life of those individuals, we can favor the improvement of interventions and treatments in Occupational Therapy for post-EVA patients.


El aumento de la expectativa de vida produce un cambio en el perfil de la morbidad de enfermedades como el Accidente Vascular Encefálico (AVE), dejando secuelas que influencian la Calidad de Vida de los sobrevivientes, lo que hace necesario comprender y cuantificar el impacto de esa patología. Este trabajo se propuso a establecer una correlación entre las escalas de Medida de Independencia Funcional (MIF) y la Escala de Cualidad de Vida Específica para Accidente Vascular Encefálico, y ha sido realizado con 15 pacientes con diagnóstico de AVE del Sector de Terapia Ocupacional de la Clínica Escola Promove do Centro Universitário São Camilo, y ha recibido aprobación por el Comité de Ética. Las escalas fueron aplicadas en los 15 pacientes hemipléjicos con edad media de 64,6 años. La análisis de los datos muestra una correlación entre dos dominios (trabajo y productividad y autocuidado), de entre los doce dominios del EQVE-AVE con MIF. Entretanto, el estudio no demuestra ninguna correlación entre el grado de independencia funcional y losotros dominios de Calidad de Vida del EQVE-AVE. Otros resultados estadísticos relevantes de este estudio son: el escore de movilidad en el sexo masculinoes significativamente mayor que el del femenino; los escores de roles sociales son estadísticamente mayores entre pacientes solteros, divorciados y viudos que los de los pacientes casados o con compañeros; pacientes non diestros presentan mejores escores en roles sociales, aunque con el hemisferio derecho afectado, lo que resulta en hemiplejia/hemiparesía izquierda. Comparando las cuestiones funcionales y el impacto en la Calidad de Vida de esos individuos, podemos favorecer la mejoría de intervenciones y tratamientos en Terapia Ocupacional de pacientes post-AVE.


Subject(s)
Occupational Therapy , Stroke , Quality of Life
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